responsabilidade

 

O BH Airport certifica 100% da energia elétrica consumida e repassada a terceiros. Através da certificação CEMIG REC, desde 2021, toda a energia do terminal possui garantia de origem e rastreabilidade de fonte limpa e renovável de acordo com as normas do Programa Brasileiro do GHG Protocol. Confira nosso certificado clicando aqui.

O Terminal de Passageiros 2, desde a sua concepção, foi construído de acordo com as melhores técnicas de eficiência energética, com 100% das luminárias em led e sistema de monitoramento e acionamento remoto, além do aproveitamento da luz natural por meio do projeto arquitetônico.

No final de 2022, foi concluída a primeira fase das obras do Terminal de Passageiros 1 e ocorreu a instalação de modernos equipamentos de climatização e de iluminação em tecnologia led na sala de embarque doméstica, o que proporcionou ganhos em eficiência energética e sua transformação para uma edificação mais sustentável.

O BH Airport tem o objetivo de alcançar a melhor eficiência possível na utilização de água potável e conta com um sistema inovador de reutilização de águas cinzas e reaproveitamento de águas pluviais, que equivalem a 10% do consumo total de água no terminal de passageiros.

As águas cinzas são provenientes do processo de limpeza dos saguões e dos estabelecimentos comerciais, e recebem tratamento físico-químico, sendo reaproveitadas no abastecimento das instalações de vasos sanitários e no sistema de irrigações da jardinagem.

Com os projetos de reaproveitamento de água cinzas e pluviais, o aeroporto espera reduzir o consumo de água potável em 10% do total utilizado.

O BH Airport está atento à geração de resíduos e atua na redução e destinação correta dos materiais. Os resíduos de manutenção do BH Airport são segregados de maneira rigorosa, com destinação 100% adequada e de acordo com cada grupo.

Através do seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), o aeroporto adota ações sustentáveis de gestão dos resíduos gerados no sítio aeroportuário.

Projeto de Coleta Seletiva Solidária

O recorde de 3 mil toneladas de resíduos destinados ao Programa de Coleta Seletiva foi alcançado em 2024 e é resultado da parceria com a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (Ascamare) de Lagoa Santa- MG que, desde 2014, fortalece o compromisso do terminal mineiro com a responsabilidade socioambiental alinhada às práticas ESG (Environmental, Social e Governance).

A atuação conjunta com a Ascamare evidencia a implementação de um projeto de conscientização de toda a comunidade aeroportuária em busca da conservação e preservação dos recursos naturais, em função do descarte adequado de papel, vidro, plástico e metais.

O Programa de Coleta Seletiva contribui ainda para a geração de emprego e renda para a população do entorno do aeroporto. Atualmente, cerca de 27 famílias de Lagoa Santa, município vizinho ao terminal, são beneficiadas com a doação dos resíduos para a Ascamare.

A associação é a única, em toda a região do entorno, apta a atender a grandes empresas como referencial de qualidade e organização, com espaço adequado para segregação e acondicionamento de resíduos. Os associados utilizam todos os EPIs recomendados para garantir a segurança durante a coleta e cumprem um cronograma semanal de recolhimento.

Em 2021, o Programa de Coleta Seletiva Solidária foi o responsável pela conquista da premiação de Aeroporto Verde, no programa ACI - Green Airport Recognition, do Conselho Internacional de Aeroportos (Airports Council International – ACI) demonstrando que o aeroporto se compromete efetivamente com a sustentabilidade e coloca em prática ações que geram impactos sociais e ambientais positivos.

O BH Airport garantiu todos os requisitos para alcançar o nível 3+ - Neutralização das emissões, do Programa de Credenciamento de Carbono Aeroportuário (Airport Carbon Accreditation - ACA) do Conselho Internacional de Aeroportos (ACI). Com isso o terminal internacional mineiro se tornou o primeiro aeroporto neutro em carbono do Brasil.

Esse nível de acreditação envolve a gestão de carbono do aeroporto e sua progressão em direção a uma pegada de carbono reduzida. Para que isso ocorra, o BH Airport adota procedimentos eficazes de gestão de carbono, o que envolve a implantação de projetos sustentáveis e que mitigam os impactos de sua operação.

Temos uma meta anual de redução gradativa das emissões, que deve ser sempre menor em relação à média dos últimos três anos de monitoramento. Com isso, temos o objetivo de zerar nossas emissões diretas até 2044. Se trata de uma meta desafiadora, mas alinhada com a estratégia do BH Airport e seus acionistas/stakeholders.

Acesso aqui o nosso Plano de Gestão de Carbono.

O BH Airport cumpre o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC 161) Planos de Zoneamento de Ruído de Aeródromos – PZR garantindo conformidade com os requisitos relacionados com a elaboração do Plano Específico de Zoneamento de Ruído – PEZR, Compatibilidade do uso do solo, Relacionamento entre Operador de Aeródromo, Órgãos locais e Comunidades do entorno, conforme item RBAC 161.53.

• 161.53 Gerenciamento do ruído aeronáutico
• (...)
• (6) Elaborar um mapa da região do aeródromo, com base nas informações e reclamações recebidas, indicando as atividades incompatíveis ao ruído aeronáutico.
• (i) O mapa deve ser utilizado para escolha de pontos de monitoramento de ruído, conforme o estabelecido na seção 161.55, e de locais para implementação de medidas mitigadoras específicas, de acordo com as responsabilidades e obrigações atribuídas a cada agente envolvido.

O BH Airport elabora periodicamente, sob demanda, o relatório do mapa de curvas de ruído para composição do Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR). O mapa atual serviu de referência para escolha dos pontos de monitoramento para avaliação dos níveis de ruído em áreas específicas de possíveis impactos em comunidades do entorno.

Os três pontos escolhidos para avaliação/medição do ruído em comunidades do entorno foram:

• Condomínio Amendoeiras – Lagoa Santa/MG
• Condomínio Condados da Lagoa – Lagoa Santa/MG
• Bairro Gameleira – Confins/MG

Os dados do relatório de monitoramento do ruído aeronáutico demonstram que as comunidades do entorno avaliadas estão fora do limite da curva de 65 decibéis, conforme meta do aeroporto.

Confira nossos relatórios anuais e Plano Específico de Zoneamento de Ruído (PEZR) clicando aqui. 

O BH Airport realiza anualmente o inventário de poluentes atmosféricos que podem afetar a qualidade do ar local na região do entorno do Sítio Aeroportuário.

 Com a realização do inventário de emissões atmosféricas do BH Airport, é possível gerar um estudo da dispersão atmosférica por modelagem computacional e entender o impacto (ou não) causado na qualidade do ar local.

 Os resultados da simulação indicaram que as fontes existentes no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte não provocam concentrações diárias, horárias e anuais superiores ao limite de qualidade do ar estabelecido pela legislação CONAMA 491/2018.

O BH Airport também realiza o monitoramento da qualidade do Ar local, através da metodologia IQAR. Clique aqui e saiba mais!

Confira o INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS E ESTUDO DE DISPERSÃO DE POLUENTES ATMOSFÉRICOS do BH Airport clicando aqui.

O BH Airport reforça o compromisso em minimizar os impactos da nossa operação no meio ambiente, através de ações voltadas para a sustentabilidade e proteção da biodiversidade.

Mantemos e monitoramos uma passagem de fauna sob a Rodovia LMG 800, principal ligação ao Aeroporto, no local já foram identificadas 12 espécies de animais típicos dos biomas de Mata Atlântica e Cerrado, onde o Aeroporto está inserido. Esta passagem de fauna liga dois grandes fragmentos florestais e evita que os animais sejam atropelados.

Somente em 2024, o trabalho de manejo de fauna aliado a segurança operacional realocou mais de 276 animais silvestres para áreas preservadas, afastadas do aeroporto, sendo um grande aliado à proteção da Biodiversidade local.